segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Conversa de desabafo... (Por Daniel Lacerda)

Madrugada de Terça-feira, 21 de Setembro de 2010

Você tem de estar de um lado ou de outro. Assim é vista a imprensa pelos governantes. Dizem eles que uma das funções da imprensa é de apoiar partidos ou ideologias políticas. Mas o CONVERSA SEM BANDEIRAS, ainda preserva a idéia central do verdadeiro e sério jornalismo, que é a de ter o dever de informar o cidadão, independente de sua classe social, sobre o que acontece nos diferentes poderes da sociedade, e o fazendo de forma clara, objetiva e séria.
Por meio de iluminação divina, juntamente com vontade de escrever, esse simples cronista decidiu publicar uma matéria em que pudéssemos ter a livre expressão de falar um pouco da história política da figura mais conhecida do nosso cenário político, o Ex-Governador José Wilson Siqueira Campos. Após pesquisas realizadas em diferentes fontes de informação, podemos divulgar histórias, muitas delas, desconhecidas pela população.

2006
No tocantins, filho ameaça denunciar pai por corrupção

O filho de Siqueira Campos, nas eleições de 2006, em que concorre com o Ex-Governador Marcelo Miranda, ameaça entregar provas de uma falsa declaração de imposto de renda, do pai naquele ano de eleições. Declara que o pai é dono de toda "influência do Estado".


Rinaldo Campos, o homem que enfrentou o governador do Tocantins - 11.10.2005

O ditador do Cerrado, de Rinaldo Campos, Editora SE, Santa Maria (RS), 1994 (houve quatro edições, todas apreendidas). Entrevista publicada originalmente no Jornal Opção, de Goiânia.

Atrás das grades de uma cela, com uma máquina de datilografia e um violão, o jornalista Rinaldo Campos começou a escrever um livro que seria sua epopéia – a história do político José Wilson Siqueira Campos, ex-governador do Tocantins. Misto de biografia e dossiê político, O ditador do Cerrado se divide em duas partes: a primeira, valendo-se da ficção, tenta traçar as origens do homem que nasceu no sertão nordestino; a segunda, calcada em documentos, procura devassar os alicerces do mito que se julga "criador" do Tocantins.

Segundo o autor, foi o próprio anúncio antecipado do livro, já com o título O ditador do Cerrado, que motivou sua prisão por 35 dias, em janeiro e início de fevereiro de 1993. Posteriormente, depois de impresso, o livro teria quatro edições apreendidas, todas elas ilegalmente, a mando do ex-governador que, segundo o jornalista, mesmo fora do poder controlava as instituições no Tocantins. E ia além, chegando a determinar o recolhimento dos exemplares do livro mesmo no interior do Rio Grande do Sul e em Brasília, às barbas das autoridades federais.

Uma história digna de Kakfa e de Cervantes. Com estilo ágil, sem ser telegráfico, e buscando a objetividade sem perder de vista a sutileza psicológica dos "personagens", Rinaldo Campos procura mostrar o caráter incipiente das instituições no Tocantins. Em visita ao Jornal Opção, na quinta-feira 6, ele trouxe um dos poucos exemplares que restam do livro e conversou sobre sua saga pessoal que, num dado momento, foi coletiva, envolvendo várias instituições que defendem a liberdade de imprensa e os direitos humanos. "Apesar de viver no Tocantins, muitos tocantinenses acham que fui morto", observa. E, irônico, acrescenta: "De tanto combater o mito Siqueira Campos, acabei virando uma espécie de mito também".

Kátia Abrel chama Siqueira de Ditador e Tirano
Abaixo o irônico vídeo do "lixo-velho" de tão novo estado:

http://www.youtube.com/watch?v=K1TNegefg0Y

O engraçado é que nesses três mandatos de "ditadura", ela esteve muito bem enquanto a "Santidade" de Siqueira estava em alta. Até mesmo sua base aliada sabia de sua tirania e de seu abuso de poder.

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